PROFECIA DE DOM PEDRO DA COVILHÃ
PROFECIA DE D. PEDRO DA COVILHÃ
(Religioso da Ordem da Trindade para a Redenção dos Cativos)
Vasco da Gama corajoso navegante português empreendeu sua primeira viagem de longa duração chegando até a península de Ganges em fins de 1496. Naquele tempo em que se praticava a verdadeira fé, ter um confessor consigo era indispensável, notadamente, quando navegava e o retorno ao lar era duvidoso. Viver e morrer sem sacramento era impensável. Ao explorar a costa do Malabar o seu confessor foi aprisionado pelos nativos e martirizado. Atado a uma árvore para horror dos tripulantes que escaparam; seu corpo foi flechado, crivado várias vezes e com o corpo coberto de sangue, em meio a dor, Pedro emitiu palavras proféticas que seus companheiros puderam ouvir e cujo registro está consignado por escrito e nos arquivos da Memórias da Biblioteca do rei de Portugal e nos manuscritos da História da Ordem da Redenção dos Cativos em Lisboa.
Eis a profecia:
De aqui alguns anos nascerá na Igreja de Deus uma Ordem de Cléricos que terá o nome de Jesus. Conduzido pelo Espírito Santo penetrará nas mais longínquas terras do Oriente das quais abraçará a fé cristã graças a esse pregador evangélico.
Esta profecia, efetivamente, se concretizou cinquenta anos depois já que o fundador da Companhia de Jesus nascido em 1491 tinha apenas 6 anos quando Pedro pressagiou. O pregador evangélico anunciado por Pedro da Cavilhã era São Francisco Xavier que só viria ao mundo nove anos depois em 1506 e só estaria nas Índias em 1542. Esta notável profecia feita em 31 de julho de 1497 deveria ser o dia da morte de Santo Inácio de Loyola, dia que a Igreja celebraria sua morte.
Hoje, Pedro da Cavilhã está perenizado junto com São Francisco Xavier, o gigante português nascido no reino de Navarra, no monumento dos importantes vultos de Portugal que contribuíram para a expansão do cristianismo e do reino de Portugal no Oriente. Este importante monumento inaugurado em 1960 pelo presidente Juscelino Kubitschek situa-se na Avenida Brasília no bairro de Belém em Lisboa.
Colaboração: Ubirajara de Carvalho (Membro do Apostolado da Oração)