O Jesuíta Beato José de Anchieta
Perto de um braço do mar junto a Bertioga os remeiros, após remarem quase uma hora, pediram ao jesuíta um alívio contra os ardores do sol. Não havia solução. Porém, Anchieta respondeu sem sentido:
– Havereis de ter uma sombra.
Tão logo pronunciou estas palavras os barqueiros viram uma nuvem de garças, colhereiros, guarás e gaivotas se aproximando e terminar voando por cima do barco e permanecendo acompanhando por cima as remadas bem mais de meia hora até a virada do tempo. Foi o suficiente para aliviar a todos até o fim da viagem a sol descoberto. Este fenômeno aconteceu também quando Anchieta navegava com seus companheiros junto ao rio Macacu próximo a um braço do mar e o rigor do verão se fez sentir.
Momentos como estes explicam a devoção dos índios e portugueses pioneiros ao jesuíta face ao poder que Deus concedia a Anchieta.
Este acontecimento teve como testemunha o juramento do padre Pedro Leitão ao provincial e padre Pedro Rodrigues, biografo do servo de Deus na viagem pelo rio Macacu e dos padres Antônio Cubas e Melquior Ferreira na viagem de Bertioga para São Vicente.
Ubirajara de Carvalho
Paroquiano e Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão
Para texto anterior: A pescaria dos milagres