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Quem conquista sem luta, vence sem glória

São Francisco Xavier nascido de uma família rica, passou por todas as adversidades da vida ao deixar o castelo de seus pais e teve uma morte pobre e humilde bem longe de casa. Após aceitar o idealismo de Inácio de Loyola, ele renovou a evangelização em sua época pelo seu estilo humanista e simpatia no trato com os soldados e suas famílias, fato não muito comum no século XV e XVI, época plena de lutas de conquistas.  Extremamente exigente com os ricos e poderosos e com ardente zelo pela salvação das almas, vivia somente para Cristo em sua missão e, frequentemente, esquecia-se de se alimentar por falta de tempo. No final de sua missão seus biógrafos calculam ter percorrido cerca de 80.000 quilômetros, equivalente a duas voltas ao redor da Terra. Dialogava com todos, ricos e pobres, indignava-se com o comportamento dos poderosos que retinham riqueza para si num mar de pobreza e insistia que a verdadeira riqueza estava no espírito Omnia Mea Mecum Porto.

Para Xavier, os bens com que se contava na vida era tudo aquilo que pertencia a si próprio, ou seja, sua fidelidade a Deus, seu corpo sadio, sua alma imaculada, sua fé, seu caráter, os conhecimentos adquiridos, sua inteligência, sua mente, sua vocação, seu amor ao próximo, o trato com os objetos sagrados alocados a si, ou seja, tudo que se podia carregar e levar consigo a qualquer lugar. Nas viagens  permanentes, e foram muitas, carregava  consigo o altar móvel e os objetos sagrados  das celebrações.  Estes eram o seu patrimônio e riqueza.

Francisco Xavier dizia: “a riqueza está aí, o resto é insignificante, pois a riqueza é emprestada e ninguém é dono de nada”.

Colaboração: Ubirajara de Carvalho (Membro do Apostolado da Oração)

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