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JESUÍTAS, ELES VÃO AONDE DEUS MANDA

Pedro Arrupe nasceu na região basca de Inácio de Loyola, filho de Marcelino Arrupe, jornalista e fundador do primeiro jornal católico Gaceta del Nord. Em 1923 decide estudar medicina e ingressa na Faculdade de San Carlos em Madri. Junta-se à Conferência de São Vicente de Paula onde sente crescer o seu amor pelos pobres. Inquieto, opta pela vida religiosa e ingressa no noviciado da Companhia de Jesus em 1927.  Quando estudava Filosofia as atividades da Companhia de Jesus na Espanha foram suspensas, obrigando-o a se transferir para a Bélgica onde complementa sua formação. Logo depois, vai estudar Teologia em Valkenburg nos Países Baixos, sendo ordenado sacerdote em julho de 1936. Recebe um chamado em sonho e escreve uma carta para seu superior em Roma, pedindo para concluir sua formação jesuítica no Japão.

Antes, é enviado para os Estados Unidos a fim de estudar Moral Médica. Logo após é transferido para o México exercer o apostolado junto aos órfãos da guerra civil espanhola que viviam miseravelmente na região. Em 1938 pede para ser missionário no Japão. Na espera para a viagem passa por Nova Iorque onde realiza um trabalho junto aos presos de origem latina, convertendo os mais perigosos.  Enviado ao Japão, passa 6 meses estudando a língua na comunidade jesuítica de Nagatsuka. Enviado para Tóquio lá permanece 1½ ano.  Assume uma paróquia em Yamagushi, onde   é acusado injustamente de espionagem e permanece preso 33 dias, retornando para Nagatsuka logo após.

As oito horas da manhã de 6/08/1945 explode uma bomba atômica em Hiroshima e Arrupe, orando na capela do noviciado em Nagatsuka (6 quilômetros de Hiroshima) ouve o chamado de Deus para transformar o noviciado semi-destruído em hospital. Junto com os noviços ajuda a remover os feridos e queimar os mortos para evitar infecção geral. O milagre maior aconteceu e nenhum deles foi afetado pela radiação. Ele narra sua experiência no livro Eu vivi a bomba atômica. Em março de 1954 é nomeado vice provincial e, em 1958 provincial da missão jesuíta no Japão.

Pedro Arrupe deixou um rastro de caridade em todos os locais por onde passou.  A imagem que ficou gravada na mente daqueles que sentem a santificação a caminho é aquela em que ele de joelhos pede a benção de João Paulo II. O santo jesuíta faleceu sem nenhuma sequela aos 83 anos em cinco de Fevereiro de 1991.

Colaboração: Ubirajara de Carvalho (Membro do Apostolado da Oração)

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